Por Reginaldo Rodrigues Cândido
Imortalizar imagens. Rever cenas que a parte cinzenta do corpo já há muito tempo esquecera. Revigorar sentimentos imortais como o Ódio e o Amor. Reencontrar-se com familiares já desencarnados. Ter um reencontro com vc mesmo.
A fotografia mostra a parte física, mostra o avanço do tempo sobre nossas células. Mostra o avanço carnal e espiritual que tivemos ou tbm mostram o retrocesso.
O ato
de fotografarmos alguma coisa no leva a crer que tornaremos uma cena,
uma paisagem, infinita, memorável para gerações futuras, para que estas
captem o exato momento do ‘’clic’’.
No exato momento do flash,
iluminando o ambiente ao redor.
Eternizar e fazer conhecer sentimentos, histórias, lugares, pessoas, relacionamentos, brigas nas entre linhas curiosidades, profissões, casamentos, quadros que serão pintados, aliás, melhor, serão eternizados através da pintura. Ah! A fotografia inspira, respira e se alimenta do ambiente a se encaixar dentro do quadro de plástico e vidro do campo de visão da pessoa e do habitáculo ao redor.
Guerras, catástrofes, inundações, incêndios, desabamentos, desmatamentos, a seca, a fome, a miséria, a lágrima de uma criança, as queimaduras de uma criança correndo nua pela rua desesperada em plena guerra. O olhar verde de uma menina linda, pedindo socorro, gritando por socorro em um silencioso e mortal olhar.
O cogumelo gigante, as torres caindo, as armas apontadas para a cabeça de um cidadão. A morte de uma criança africana com seu algoz dentro de si mesma.
Os pactos de paz, de redenção e de união com estados, países, casais, animais, intelectuais.
A fotografia se tornou um instrumento poderoso para demarcar cenas nunca vistas antes, como o infinito espaço e a mais minúscula célula. Extremos, clicados, filmados, direcionados.
Eternizar e fazer conhecer sentimentos, histórias, lugares, pessoas, relacionamentos, brigas nas entre linhas curiosidades, profissões, casamentos, quadros que serão pintados, aliás, melhor, serão eternizados através da pintura. Ah! A fotografia inspira, respira e se alimenta do ambiente a se encaixar dentro do quadro de plástico e vidro do campo de visão da pessoa e do habitáculo ao redor.
Guerras, catástrofes, inundações, incêndios, desabamentos, desmatamentos, a seca, a fome, a miséria, a lágrima de uma criança, as queimaduras de uma criança correndo nua pela rua desesperada em plena guerra. O olhar verde de uma menina linda, pedindo socorro, gritando por socorro em um silencioso e mortal olhar.
O cogumelo gigante, as torres caindo, as armas apontadas para a cabeça de um cidadão. A morte de uma criança africana com seu algoz dentro de si mesma.
Os pactos de paz, de redenção e de união com estados, países, casais, animais, intelectuais.
A fotografia se tornou um instrumento poderoso para demarcar cenas nunca vistas antes, como o infinito espaço e a mais minúscula célula. Extremos, clicados, filmados, direcionados.
Nem mil palavras poderiam
descrever
com perfeição uma cena,
uma fotografia.
As passagens de ano, acompanhar o crescimento dos filhos, netos, sobrinhos. As formaturas, a profissão sendo executada. A fotografia faz parte do passado, onde famílias se sentiam quase que na obrigação de clicarem tudo e depois, muito depois, reverem álbuns e mais álbuns, de se verem e reverem e se verem de novo.
Se pudéssemos, mesmo sabendo da grandiosidade do significado de uma cena fotografada, se pudéssemos simplificar, seria como descrever a Criação do Universo, a Criação dos Mundos, a Criação de nós mesmos. Seria impossível descrever a nossa vida com palavras, com gestos e é impossível descrever com verdadeiro zelo uma fotografia. Só nos resta as lembranças, boas ou ruins.
As lembranças
amarelecidas, rasgadas, amassadas. E o único modo que temos para tentar
descrever a vida em seus detalhes minuciosos, mesmo que
superficialmente, foi e é com a FOTOGRAFIA!!!
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