ENCONTRANDO O “X”
E a matemática trazia o absurdo das retas se encontrando no infinito! Depois descobrimos que poderia ser igual à vida. Que para a matemática também, o amigo de seu amigo era seu amigo (ou positivo), o inimigo de seu amigo era inimigo (ou negativo) e o inimigo de seu inimigo era amigo. Que, como nas famílias, ela igualmente possuía seus números primos. Que, da história, copiava os algarismos romanos e da música, os conjuntos. No entanto, que trigonometria nada tinha a ver com o trigo, mas com os ângulos. E, além de tudo isto, a matemática também possuía vaidades, pois oferecia os seus próprios produtos notáveis...
Porém, a inteligência e o didatismo perfeito de Dona Maria Antônia Penido Maia ou Dona Tonete, assim como os de Luiz Carlos Teixeira, permitiam que os caminhos para a matemática se abrissem. Quase me apaixonei pelos conjuntos e equações e os “Xs” das questões se transformaram em meus amigos íntimos. Eu os encontrava todos, estivessem onde estivessem, atrás de uma tonelada de fórmulas, se necessário.
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