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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Anos 90-Parte 5*


Os anos 90 começaram com instabilidade, com o confisco de poupanças do presidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares de jovens (mobilizados por uma forte campanha de mídia) a criarem o movimento "Caras Pintadas" e pedirem seu impeachment.
Mas na E.E.Clóvis Salgado os alunos estavam interessados nas experiências  .

A equipe abaixo falava sobre "  Vulcões".

Marcos(Kiko),Aline (Dona Sueli),Belmiro (Mirinho do Hotel Cambuquira),
Lúcio Tavares, Luigi,
Edmar Marçano,Sérgio (Serginho dentista),Eduardo(Coxinho) e  Eneida.
Trabalho:"Nascente".
Guilherme Noronha, Dalmir Dutra, Rodman Pereira,Isaque .

( Fotos :acervo E.E.Clóvis Salgado)















quarta-feira, 29 de junho de 2011

Anos 90 *Parte Quatro*

Feira de Ciências com as equipes vencedoras.
Primeiro Lugar:

Luciane,Hugo,Flávia,Sabrina e Brenda

Segundo Lugar:
Luciana,Alicianne,Cláudia Pio,Adilson Pio e Alexandre

Quarto lugar:
Luana,Tatiana,Telma,Rubens(Rubinho),Karina
e Paula



Quinto Lugar:
Clélia,Mônica,...,Núbia e ....

(Não encontrei no álbum a foto do grupo que ficou em  terceiro lugar).
Acervo E.E.Clóvis Salgado

Santos de Junho

Terminando o mês de Junho ,mesmo assim quero lembrar dos Santos do mês.

 Santo Antônio
 São João Batista
São Pedro

Que eles possam sempre proteger e guardar todos da 
" Família Clóvis Salgado".

Anos 90 *Parte 3*

O álbum de fotos dos anos 90 está rendendo...
Uma viagem  fantástica ao túnel do tempo,ano que eu comecei trabalhar na E.E.Clóvis Salgado.
Confesso que faria tudo de novo,é uma história que não me arrependo.
Estes alunos também foram "meus alunos".

Ismael Coelho,Wagner Junqueira,Verônica Cristina,Tony Coelho e Thiago Bacha.
 Thiago Bacha é médico e atende em Cambuquira,
é muito querido por todos seus pacientes.
Algumas meninas eu me lembro o nome:
 Rejany (agora Vereadora),Walcery(funcionária pública municipal),
Luciene(professora Ensino Religioso),
Cacilda e Gisele Valim.

Programação Julho 2011


 
Onze de Julho- Segunda-feira:
Concursos -Espantalho e Casal  Caipira
Merenda: Bolo de Fubá

Doze de Julho-Terça-feira:
Causos e Desafios

Brincadeiras -Dança das Fitas ,Quadrilha e Forró
Merenda:Cachorro quente

Treze de Julho e Quatorze de Julho-Quarta e Quinta-feira
Jogos no Poliesportivo
*Xadrez e Dama.

Todas as atividades :Turno da Tarde

terça-feira, 28 de junho de 2011

Anos 90 *Parte 2*

Na Feira de Ciências ,havia momentos de descontração e descanso,algumas pessoas aproveitando o tempo para relaxar e tirar algumas fotos .
Elaine Junqueira

Vivan e Renata Clementino
(Fotos acervo E.E.Clóvis Salgado)

Anos 90 - Cabelos

Era febre naquela época cabelos naturais,não havia a ditadura da "chapinha".
Havia muito atitude nos penteados.
Ainda Feira de Ciências,nesta época a Diretora era Dona Ruth .



Priscila,Andréa Bellizia,Tatiana,Vanessa e Tatiane Noronha

Priscila,Tatiana Noronha,Andréa Bellizia,Tatiane

Anos 90

Muitos viveram a adolescência e começaram as transformações da vida nos anos 90.
Nesta época houve o estouro fa música sertaneja (observem nas fotos os cabelos inspirados na dupla "Chitãozinho  & Xororó ),os grupos de pagodes se multiplicando ,a consagração do axé e o aparecimento das "Boys Bands"como " New Kids on the Block".
No rock and roll teve a mudança com Nirvana.
Qual roqueiro daquela época não comprou "Nevermind"?
E na E.E.Clóvis Salgado ,alunos da Oitava série ,se empenhavam em apresentar os trabalhos na
Feira de Ciências ,organizado pela Professora Rosana Pires.
Giovanna ,Ludmila , Cacilda.

André,Marcelo Dutra,Giovanna ,Ludmila e Cacilda.

Saudades dos anos noventa e tenho certeza que os ex-alunos também têm saudades ...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Saneamento Básico

Professora Angela (Ciências)



Saneamento básico é um conjunto de medidas que melhoram as condições de vida das pessoas. (É importante para manter a limpeza de uma localidade e garantir a saúde da população). O Saneamento básico consiste em: rede de esgotos, água encanada e tratada, coleta de lixo, calçamento de ruas, rede elétrica, postos de saúde, vacinação para crianças e adultos, vacinação para animais (cães e gatos).

O saneamento básico é de responsabilidade dos governos municipais, estaduais e federal. As pessoas têm o direito ao saneamento básico porque pagam impostos como o IPTU ( imposto predial, territorial, urbano) e taxas de água, esgoto e iluminação pública.

Em muitas cidades o saneamento básico é deficiente, não existe água encanada, rede de esgotos, coleta de lixo, etc; isso faz com que as pessoas adquiram doenças com facilidade, principalmente as crianças.

No Brasil é grande o nº de pessoas que se encontram contaminadas por verminoses e outras doenças devido à falta de saneamento básico.

Mesmo possuindo saneamento básico podemos fazer algumas coisas para melhorar nossas condições de HIGIENE e saúde: não jogar lixo no chão (usar sempre as lixeiras), separar os materiais recicláveis (coleta seletiva), ter sempre higiene com os alimentos, com a água que usamos, limpando as caixas d!água, beber somente água limpa, de preferência filtrada ou fervida, diminuir o lixo, interando cascas de alimentos, restos de comida, que são matérias orgânicas, ter higiene com as roupas que usamos e com os calçados, respeitar o meio ambiente.

O bem estar de todos, de uma comunidade, começa com o bem estar de cada um.     

Meus parabéns aos professores que ensinam a VIDA!

 João César


(João César é aluno do Nono ano 18)
Eu não gosto quando aquele professor chega na sala de aula e enche o quadro de baboseiras e não ensina o que realmente importa. A VIDA.
Esses são os professores que querem dinheiro fácil, essa é a verdade. Porque chegar e copiar (muitas vezes mandam fazer uma imensa cópia do livro) no quadro, sentar, esperar bater o sinal e ir embora, definitivamente não merece ser chamado de professor.
Gente, sério, eu fico bobo de ver professores (que até dão aula pra mim) que se esforçam naquilo que faz, e não só gramaticalmente, mas ensinam sobre a VIDA.
Gosto de professores assim. Que entram na sala e dá aquele prazer de estudar com ele, afinal sei que vou aprender mais uma lição de VIDA.
Esses são os professores que explicam como se preparar para a vida. São os professores que dizem na cara a verdade escondida. São os professores que não ficam só ali como obrigação, mas pela felicidade de poder ensinar a VIDA.
O que mais me chama a atenção é a complexibilidade com que eles falam, sem medo, falam diferentemente dos outros, eles não estão nem aí, querem mesmo é falar a verdade, doa a quem doer. Só isso.
E isto não é ignorância. Isto é sabedoria.
Eles não ficam somente ali, com aquela coisa de matéria, matéria e matéria...
Muitas vezes gastam uma ou duas aulas falando sobre assuntos que de uma forma ou outra, vão sim, mexer com os alunos. E o legal, é que a aula não fica chata, e dá pra perceber com os estudantes gostam de ouvir isso. Gostam de ouvir críticas merecidamente merecidas.
E é isso mesmo. Pra que ficar escondendo tudo e dizendo que tudo está bom, tudo está à mil maravilhas?
Este sim pode ser chamado de PROFESSOR!


E aqui fica meus agradecimentos à alguns professores que são assim (a minoria, infelizmente). Podem ter certeza de que vocês são os verdadeiros educadores.
Muito obrigado por nos ensinar (criticando ou não) o que realmente é a vida.
 Obrigado mesmo.
(Retirado do amigo-leitor.blogspot.com,pertence ao aluno João César) 

domingo, 12 de junho de 2011

Clara de Assis - Giselle Messias

No dia nove de fevereiro de 2010 ,os alunos do Sétimo ano Oito ,encontraram um filhote de cachorro no Campinho acima da escola.
Na hora todos os alunos se apaixonaram pela pequenina,era uma fêmea.
Ela passava de mão em mão,uma loucura no turno da tarde,onde existem mais de quatrocentos alunos.
Até que uma aluna falou que ia levar o cachorrinho para casa. E eu me prontifiquei a levar o cachorrinho até a casa da aluna.
Mas chegando lá ,a mãe da aluna falou que nao podia ficar com o cachorrinho...
E meu coração doeu!!!!
Assim começa a história da Clara de Assis,minha Princesa Canina.

Mylena com o cachorrinho,na E.E. Clóvis Salgado.

O dia que Clara de Assis chegou na minha casa,mamando.

Clara tinha o olhar triste,parecia que tinha medo de tudo.

Já começava a sentir mais segurança.

Clara de Assis atualmente,hoje ela já tem 1 aninho e 5 meses.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O PERSONAGEM QUE PAGOU O PATO 

                        Sandra Teixeira Ribeiro 
De resto, com a propaganda extra que eu fazia dos Almanaques, meus colegas ainda poderiam procurá-los, comprar o fortificante, conferir o horóscopo, as fases da lua e ler as histórias do Jeca Tatu.
O caipira de Monteiro Lobato vivia descalço e esta talvez fosse a principal característica do personagem, aliada, evidentemente, ao seu temperamento, sempre preguiçoso. E enquanto o escritor usava suas histórias para criticar o país e os governos, o Jeca logo se transformava num dos personagens mais amados pelos brasileiros, especialmente pelas crianças.

Mas depois de muita polêmica entre políticos e intelectuais, inclusive partindo do próprio Monteiro Lobato que acabou por se arrepender por retratar o caipira daquela forma, não suportaram mais a jequice do Jeca que, apesar de carismático, fazia caras de dorminhoco.  Quiseram lhe conferir um aspecto mais civilizado e, finalmente, lhe calçaram as botas. Porém inventaram que a providência fora tomada somente porque doenças se transmitiam em quem andasse descalço. O que era verdade, no entanto não era a única verdade, verdade seja dita, pois acreditavam mesmo era que um personagem de quadrinhos apenas, teria o poder de retratar uma classe inteira de brasileiros.
Assim, enquanto o Jeca e as crianças tentavam se acostumar à novidade que nada tinha a ver com o seu universo até então, os quadrinhos seguiam, uns ao lado dos outros, meio esquisitos. Mas eis que logo apareceram também a sua esposa e os seus filhos. Além das galinhas, dos cães, das vacas, dos porcos, dos gatos e dos patos. Todos com as botinas.
Dessa forma, apesar de ficarem bonitinhos com as botinas lustradas, bagunçaram com a personalidade do Jeca Tatu e com a de seus coadjuvantes. A partir dali eles se adaptaram ao mundo urbano como queriam, mas perderam a graça e desapareceram, comprovando que nem os personagens de quadrinhos aceitam desaforos.



FIM

OS JORNAIZINHOS

OS JORNAIZINHOS
Sandra Teixeira Ribeiro

Os jornaizinhos mensais das classes do Ginásio de Cambuquira permaneciam pregados na parede do saguão de entrada e, por dias, viravam a atração principal, pois apesar de serem escritos e desenhados a mão, ficavam bem feitos e bonitos. Quanto ao de minha sala, embora eu não consiga lembrar o nome e, menos ainda, as suas secções principais, não me esqueço de uma das suas seções secundárias: “Curiosidades”, porque foi a destinada a mim.
Lembro também que, como não via muita graça nas curiosidades verdadeiras, logo pensei em inventar algumas. Então arquitetei um plano: diria que eu descobrira uma rádio estrangeira, praticamente impossível de sintonizar e que somente funcionava nas madrugadas, mas que divulgava notícias vetadas pelas censuras do mundo inteiro. Com a primeira parte do plano delineada eu passei a segunda que eram as notícias propriamente ditas. Assim eu as dividiria em temas como “Internacionais”, “Nacionais” e “Regionais”. Nas “Internacionais”, eu diria que escavações avançadas teriam desenterrado dos escombros da extinta civilização Maia uma máquina de fazer gelo que seria movida à manivela. Depois eu continuava com as noticias do Brasil, mentindo que na Floresta Amazônica existia uma civilização, muito desenvolvida que se escondia graças a uma erva que os deixava invisíveis. E, dentre as “Regionais”, pensei em destacar que em Cambuquira, nos primórdios de sua existência, habitavam pacatos gigantes que, de tão grandes, usavam as montanhas como travesseiros. E já inventava mais noticias do gênero quando, repentinamente, caí numa crise de consciência, avaliei melhor a situação e fiquei com medo que os verdadeiros inventores dos sorvetes se encrespassem comigo ou que fantasmas gigantes me perseguissem. Além disto, sabia que jornal era coisa séria e poderiam exigir que eu confessasse a exata sintonia da rádio.
Assim, na falta de material de pesquisa para a minha seção, fui atrás das confiáveis informações do Almanaque Fontoura das farmácias. Trazia a propaganda do fortificante, as historinhas do Jeca Tatu e sua própria seção de curiosidades. Fonte mais confiável não havia e, quaisquer dúvidas, que se entendessem com o seu Fontoura. Então eu apenas as copiava e os alunos que já as conheciam, teriam oportunidade de revê-las em nosso jornal, passadas a limpo por uma caligrafista qualificada, tal como merecia o periódico porque minha letra era e é horrorosa.


O BISCOITO DA DISCÓRDIA - Sandra Teixeira Ribeiro

O BISCOITO DA DISCÓRDIA

No final do ano zeravam nossas notas e tínhamos que, em poucos dias, estudar a matéria do ano inteiro para as provas finais, o que dava uma trabalheira incrível. No entanto existia uma segunda chance, a “segunda época”. Além disto, de qualquer maneira, ao contrário do que possa parecer, ninguém morria por causa daquilo e a medida funcionava como um teste de nervos, treinando para a própria vida que geralmente não dá prazo e, muito menos, várias chances. Assim também, ninguém se sentia a mais injustiçada das criaturas simplesmente porque, como na vida, as escolas, estabelecessem logo os limites entre o que era permitido, proibido e muito proibido.         

É claro que existiam os que abusavam. Como quando serraram as pernas da cadeira da professora. A armadilha fora planejada e executada às escondidas, pois, quando a cadeira desabou no chão, a maioria dos alunos assustou-se tanto quanto a substituta da professora que, num capricho do destino, exatamente naquele não pôde ir à escola. Ou como quando esconderam a chave da porta da cantina, segundo ouvi dizer, dentro de um biscoito que foi jogado no mato.
De qualquer forma a classe inteira ficava de castigo, depois do final das aulas, escrevendo a mesma frase por horas a fio. Claro que os inocentes também pagavam pelos pecadores e eu escrevi zilhões de linhas sem dever nem uma. Mas nenhum daqueles castigos deixou sequelas e, no mais, se eu tivesse que cobrá-los de alguém, teria ido atrás do autor da arte... No entanto, como o segredo permaneceu inconfessável, jamais pude exigir as minhas linhas perdidas...  

Porém, se acaso a balbúrdia total se instalasse na sala e o professor em questão não conseguisse controlá-la sozinho, sempre poderia contar com a intervenção de nossa querida Diretora, Dona Vera Bacha de Oliveira. No difícil cargo de administrar os destemperos de uma idade em que as pessoas não apenas se acreditam donas do mundo, mas principalmente, donas das razões da existência desse mundo, nossa diretora se desdobrava em mil. Precisava acertar na dose sempre e decidir, em segundos, qual a medida mais eficaz para os adolescentes desorientados. Olhando para trás, percebo como deve ter sido difícil a tarefa.



Resultado Eleição para Diretor

Foram 318 votos,sendo 04 nulos e 09 em branco.
Diretoria da E.E. Clóvis Salgado ficou assim:
Diretora:
Maria José
Vice -Diretoras:
 Glória
Luciana
Cláudia Martins

domingo, 5 de junho de 2011

Caminhada Ecológica III

"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro."
(Provérbio Indígena)

Alunos do sexto ano plantando azaléas.

 Professor Saymon cantando o Hino de Cambuquira e professora Rosana .

Registro de fotos para o Jornal O ENCONTRO e funcionário do CODEMA.

Vice Diretora Glória e alunos do Oitavo ano 14,Thiago e Gabriel.

Após a caminhada o resultado,sacos de lixos lotados.
Parabéns  as alunas Daiane Ribeiro e Daiane ,sexto ano 10 e todos os alunos que ajudaram.

Caminhada Ecológica II

“O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.”
(Madre Teresa de Calcutá)


Professoras  Giselle,Dayse e Bernadete

Prefeito Evanderson Xavier e o gerente do Parque das Águas,Rodrigo,prestigiaram o plantio das azaléas.

Alunas do sexto ano 6 .

Professoras Andréa e Marcelle.

Caminhada Ecológica

Aconteceu dia primeiro de junho de 2011 a Caminhada Ecológica.
O destino da caminhada foi Parque das Águas,alunos e professores do turno da tarde tiveram momentos de reflexão e alunos plantaram azaléas no jardim do parque.
Professora Giselle e alunos do Oitavo ano 14.

Professora Rosana organizando o plantio das azaléas.

Momento de descanso na Fonte,Giselle,professora Cláudia Doval,Alessandra(nono ano 17) e Angela Patrícia (intérprete de Libras).

Abraço em  árvores centenárias.

Professora Cláudia Doval e alunos com o saco para coleta de lixos durante o passeio.

Pausa para oração no São Judas Tadeu.

Regrinhas Básicas- Sandra Teixeira Ribeiro

MLN REGRINHAS BÁSICAS   MLN



Ao chegarmos ao segundo ano ginasial... Ou seria ao terceiro?... Bem, ao menos, esta dúvida é menor, pois tenho certeza absoluta que não era ao primeiro, nem ao quarto. Enfim, o certo é encontrávamos Dona Martha Antierio e já sabíamos que logo nos transformaríamos em atores. Tivéssemos ou não dom, ela fazia questão que conhecêssemos o mundo do teatro e apresentássemos uma peça na sala de aula, cujo nome evidentemente eu não lembro. De minha parte sei dizer apenas que fui um fracasso total, especialmente por não suportar a visão de uma de minhas colegas, com a maior naturalidade do mundo, se transformando num desconjuntado senhor com terno, chapéu e bigode. E mais: escarrapachada em uma cadeira, balançava uma enorme botina no pé. Portanto, como adolescente e narradora da cena, sofri com um ataque de risos e não consegui narrar coisa alguma. Felizmente Dona Martha, para não complicar mais minha vida estudantil, considerou válida a minha teatralidade absurda.        

Mas as aulas de português poderiam ser ainda mais dramáticas que uma simples encenação. Entrava ano, saía ano e eu nunca ficava íntima das tantas regras de nossa língua pátria, das exceções das regras, das regras das exceções e das exceções sem regras algumas... Faltou mencionar algo?... Ah, sim, os trilhões de exceções das exceções! Porém a história mal começava, pois logo chegaríamos às orações e embora eu ainda não tivesse familiaridade com nenhuma delas, querendo entender o que faziam, aconteciam, por que as pestes faziam e por que aconteciam, lá vinha a professora:

 — Ontem vocês aprenderam quais são as orações subordinadas substantivas e isto é fundamental — e frisava — é FUN-DA-MEN-TAL, ouviram?

Aí eu fazia cara de quem tinha uma orelha imensa e ela continuava:

—... Para que vocês entendam quais são as orações subordinadas adjetivas!

E disparava a desenhar as tais adjetivas no quadro negro e no ar, enquanto eu fervia os miolos tentando lembrar quais eram as substantivas...

 No final das contas eu não entendia nenhuma das duas, embora ela já planejasse, para o dia seguinte, explicar as adverbiais e — se não morrêssemos até lá — as reduzidas!

Depois se despedia da classe:

— Então, amanhã, encerraremos mais um capítulo de nosso currículo! Muito bem! Estão de parabéns!

Nos adeuses — coisa horrível este plural — eu engolia meus ais enquanto me convencia de que nem Freud solucionaria os meus problemas com o português!


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Time de Vôlei E.E.Clóvis Salgado

Time de vôlei  com alunas da E.E.Clóvis Salgado,
cujo técnico é Murtieri Sales, ficou em segundo lugar nos Jogos Estudantis  de 2011.
Parabéns para as atletas e técnico.
Atletas e a diretora Maria José.